quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Raven Land's Rebirth...
aqui está para começar mais uma etapa de atualizações do RAVEN LAND!
Gostaria de iniciar com um FELIZ NATAL e um "Seja SOLIDÁRIO e CORDIAL com o PRÓXIMO SOMENTE nos dias festivos do ano, de preferência se forem referentes a algum DOGMA imposto pela FALTA de RACIOCÍNIO"!
^^
C'est un bon début.
domingo, 25 de julho de 2010
O silencio de uma eternidade
Um texto escrito há algumas semanas, logo que cheguei a Goiânia... Não é muito conclusivo, mas nunca o pretendeu ser. Estava angustiado pela falta de escrever...
Será a redundância a realização plena de qualquer potencial?¹
Um bom desenhista o seria apenas por crer em sua capacidade? Sua autoconfiança seria suficientemente convincente a ponto de ludibriar outrem com sua habilidade porvir?
Muitas vezes se ouve dizer que o trabalho e a prática são os responsáveis por refinar e aperfeiçoar, construir, portanto o sentido dos esforços realizados... Mas como seria possível praticar algo que não se pretende ser construído seguindo um modelo, mas sim causado espontâneo e naturalmente a partir de um problema específico qualquer?² Nesta análise poderia chamar de problema, por exemplo, o desanimo causado pela percepção da limitação técnica verificada ao se experimentar velhos hábitos? Ou seria problema maior e mais recompensador considerar o próprio tema da fixação egoísta de considerar apenas questões ligadas ao EU?
Busco então o suficientemente importante, interessante e proveitoso para desenvolver meus esforços, e eis que mais dúvidas surgem...
Uma vez atrofiada pela falta de prática, não seria absolutamente limitante a capacidade de transitar em tantos campos da percepção quantos o problema vislumbrado se espalhe? Quem dirá os descrever ou ainda desenvolver?
Ocorre-me que de qualquer forma tudo pode ser reescrito, mas não sem ser repensado, portanto conduzido a outro lugar no fim. Concluo que ir além deste desejo, de ser conduzido a algum outro fim, é de fato impossível agora. Tampouco é desejável permanecer aqui.
Problematizar a imposição de sentido, por exemplo, é um grande passo para qualquer um que não tenha ferramentas e práticas bem afiadas, e seus esforços mais empenhados seriam básicos e superficiais se comparadas a qualquer literatura básica sobre o tema. Poderia dizer num estágio “embrionário” em que o sentido de tal ensaio conformar-se-ia de modo a se converter absolutamente pertencente ao conjunto de conceitos que a idéia previamente desenvolvida constitui.
Focalizemos o pensamento embrionário como uma anedota, ele é inacabado, comovente como um bebê e tem a ilusão ou esperança de um devir. Uma vez lançada, a idéia embrionária sempre toma a forma estabelecida daquilo que a influencia. Ou seja, ela é mutante. Mas é quando a idéia embrionária começa a caminhar que adquire novos contornos, é aí que reside a capacidade de progredir em relação à forma de sua influencia primária, a possibilidade de inclusão de novas influencias de modo a registrar cada uma nova nuance e forma na idéia em produção.
Penso ainda em reprodução...
1 - Enxergo o potencial claramente como uma idealização platônica de alguma capacidade, portanto alcançá-la de fato não compreende contribuir construtivamente naquele campo em que se pretende atuar, mas sim conformar seu talento a uma mera imagem prévia e preestabelecida daquilo que todos supostamente acreditam, muito embora ninguém tenha presenciado um tempo em que tal idéia não fosse estabelecida.
2 - O uso do cânone moderno do funcionalismo, de que tudo segue sua função, a solução do problema, não pretende aqui ser utilizado como uníssona característica, limitante, do esforço realizado.