terça-feira, 21 de outubro de 2008

Divagações sobre o presente, pensando no futuro, que já é um passado...

As lembranças que tenho nesse presente me remetem, de uma forma singular, o passado, estando assim no futuro deste mesmo passado relembrado a pouco, que é designado como presente exato, simplesmente passou...








PQ?

3 comentários:

Carelli disse...

se o futuro é o presente iminente e o passado este presente fugaz, então seria o futuro apenas um presente eterno? o que é o passado, se não um momento, que segundo a metafísica, ainda ocorre, desde seu surgimento, até os dias de hoje.

Estaria o passada registrado nalguma espécie de arquivo ou equação quântica?

Se a luz é igual à energia condensada da matéria sob a velocidade inimaginável de um fóton, então pode o passado ser comparado a um flash luminoso que se apagou em determinado momento?

em qual retina estaria ainda este flash a queimar seus bastonetes oculares? os olhos de Deus? mas Deus é imaterial!

está confuso? eu também!
pensemos: a luz atravessa o tempo e o espaço facilmente... talvez chegue com certo atraso em relação a distancias astronômicas, mas! Mas e se o fato dela chegar enfim a um determinado destino longínquo indicar que ela esteja vindo do passado? Pois se não é visível instantâneamente, quer dizer que demorou pra transpor o espaço. O tempo aqui existe, pois foi um fator que determinou a equação da velocidade vetorial, visto qui a luz só viaja em linha reta... Salvo os casos de buracos negros! Mas voltando... então o presente, dito ser apenas um estado de consciência, aqui pode ser um valor periódiko, ok... E se nossa consciência tiver alguma relação com tudo isso? Acessamos o passado, raros acessam o futuro. Seria uma espécie de estado mental que expandice nossa percepção como a luz? como uma onda magnética de frequências curtas?

tenhamos paciência, pois na libertação deste mundo material. onde nossas consciências têm plena atividade, saberemos o que mais ansiamos por saber

a todos, paz de Cristo

Pistol disse...

Penso no passado, presente e futuro como das mais abstratas designações que fizemos. Não conheço signos que os definam.

O passado é imutável. Embora por ventura, possamos encará-lo com um outro olhar, superá-lo ou até esquecê-lo... concretamente, por detrás da nebulosa e traiçoeira memória, é o mais perene dos três.

O futuro é sempre incerto. E por mais metas e objetivos que tracemos, não importa quão longo o especular, sempre nos surpeenderão os destinos a que nossos planos nos levarão.

Já sobre o presente, poderiam dizer que temos poder. Mas este jamais fitaremos ou poderemos desenhar. Não passa de um momento fulgaz em que, perdidos e cegos, ferimos e condenamos nosso tempo e a nós.

Pistol disse...

tão fugaz que fugiu.
quase metalinguistico.
simplesmente como o presente.