a liberdade poética será sempre o ópio, o ócio criativo e a panacéia da cura, entre artistas, loucos e filósofos... por isso mesmo, as cores que essa liberdade dá com os pincéis da metáfora fazem essa miséria e essa riqueza oscilantes dentro dos seres parecer natural... mas perceber a beleza nisso que aparentemente não é natural, e na verdade, parece mais traço de neurose, ou psicose -neste caso, há de ser forçar a exercícios de meditação, uso de enteógenos, investigações internas das partes obscuras, sem medo ou tabus - certa dose de entrega e loucura na busca de sí mesmo... "conhece a ti mesmo, e conhecerás os deuses e o universo". É a minha disney pessoal, meu ópio existencial, meu placebo teológico, todo o manancial exotérico de uma vida... my precious... mea culpa...
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