quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Falemos da Estética, da Poética, e da Patética da arte atual

estava na aula de Estética da Arte, quando vi que não sabia o que é Poética. Embora ainda tenha certeza do que é, quem sou pra me opor? Percebi que seu uso pragmático muitas vezes tangencia o da estética, de tal maneira que se confundem, e foi aí que eu percebi o quando o pensamento acadêmico reproduz o que Nietzsche tanto criticou nas filosofias antigas: o sofisma prolixo! Só não pago muito caro pelo que minha língua disse de tolices por que meus brios são uma pechincha.

2 comentários:

Pistol disse...

A estética só perdeu a importancia, e já não deve mais discutida.
O que importa, que sempre importou aliás, é discutir/perceber/vivenciar a visão do artita sobre seu conceito artistico. Estética é só a linguagem (ou signagem) com a qual o artista traduz esse conceito em sua obra.
Sempre foi assim, e sempre será.
Na antiguidade clássica, no renascimento, na arte e na anti-arte moderna e contemporanea.

O que muda com o passar do tempo, é a definição desse conceito, pois se não mudasse, seria um pré-conceito.

Carelli disse...

mas se um pré-conceito é um conceito antecipado e irrefletido, como atribuí-lo a um conceito se este não mudar? Até a semântica me ajuda em meu conservadorismo, embora vc tenha razão, definições mudam com o tempo, eu teimo em somar à sua conclusão que: definições não mudam, mas tornam-se tão variadas no significado, que o resultado destas agregações conceituais é no mínimo desastroso. Vou abrir outro tópico, sobre a palavra "sublime" nas artes, e peço o obséquio de me explicar hehe