sábado, 24 de janeiro de 2009

idéia // ação

Começar tarefas é muito mais prazeroso que dar cabo delas. Quando se inicia um pensamento, a impressão de manipular uma matéria ideal, em que consiste o ato, nos eleva, enquanto as definições, que impomos no desenvolvimento da idéia, nos frustram. Sistemática e demoradamente o método do processo nos cansa, até o ponto em que nos agradamos com as resoluções alcançadas no materializar do inicialmente intangível, é aí que nos sentimos a vontade para orgulharmos-nos da perda de paciência, e enfim dizemos que concluímos algo. Neste momento nos é permitido tocar a beleza.


A beleza está na exaustão da busca pelo sublime.

A beleza é a caça fracassada do sublime.

A beleza é uma mulher que envelheceu tentando definir seu formidável aspecto.

Vislumbrando o sublime, alcança-se no máximo a beleza.

Ninguém cria algo sublime, no máximo, de tempos em tempos, percebe-se algo que, ao se tentar compreender, apenas fará frustrar-se grandemente.

3 comentários:

Pistol disse...

eu conheço umas duas mulheres sublimes...

Unknown disse...

thiago, como eu jah te disse, jah naum sei mais nada!

sublimidades, sub-limidades... frustrações! meu caro, se frustração é o não alcançar de um objetivo, e sabeos bem na rpática o que é isto, então seja feliz, pq vc e eu consumimos nossa humaidade individualmente, e sempre estamos a discutir juntos ao melhor estilo devaneante possível...

só duas mulheres sublimes? lembre bem o seu conceito de sublime, e talvez vc encontrará mais mulheres sublimes do que apenas duas qui vc conhece ^^

eu jah num sei di mais nada, apenas tento sentir mais... ultimamente tenho tentando tirar conceitos de sensações, pq o concretismo tem me "frustrado"hehe

prometo qui o próximo post é meu hein doido o/

Unknown disse...

segundo don juan, toda mulher é sublime

"eu as amo, mas não as admiro" palavras de Charles Chaplin