domingo, 27 de setembro de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
"Anão vestido de palhaço mata oito"
quinta-feira, 21 de maio de 2009
arcadismo de cu é rola
terça-feira, 12 de maio de 2009
daylightdream #87
Método:
-Na primeira etapa da experiencia, em primeiro lugar, se construirá um panorama da paisagem psicológica do indivíduo, bem como da paisagem social por ele percebida, analisando em ambos os casos as esferas do desejo, consciente e inconsciente, da memória, e finalmente da produção.
-Na segunda abordagem, baseado no procedimento anterior, considerar-se-á a interface das duas paisagens, como se controem, destroem e desconstroem mutuamente.
-Por último, a fim de conduzir o estudo estudo de caso a conclusão, a cobaia será submetida a um choque, e os produtos dessa desterritorialização forçada serão analisados. Concluir-se-á se são categóricas, relativizáveis e estrapoláveis os novos paradigmas a esta altura devidamente mapeados.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
carpem diem, noctem, omnia est!
terça-feira, 14 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Demorei para fazer esta última postagem como costumo demorar para excretar, à guiza de alguém que está com o intestino preso qual filtro cascalhento da SANEAGO que, de repente, perde sua capacitade filtrativa, sob o fluxo intenso das águas do acaso urbano. Longe de mim comparar isto à uma excreção orgânica, até por que sei que também gostam muito de escrever aqui seus devaneios. E, no entanto, não seria isto uma excreção mental? Definir excreção ao pé da letra nos remete aos famosos e, por que não?, televisivos "colifórmios fecais"! Sim! Os próprios, microscópicos e invisíveis a olho nu, mas que, juntos numa proporção de (6x10²³) elevado à alguma incógnita suficientemente quantitativa, fazem um pequenino cocozinho fétido... Não, estou me referindo ao mundo das idéias, não a este no qual estão presas, e se libertam apenas por nossas palavras, escritas e/ou manifestações artísticas. Me refiro à demora que levou eu vir aqui prostrar meu ego cansado, e quiçá fazer o ego cansado de vocês sorrir um pouco, pois que esta vida é um palco tragicômico deveras cansativo, e até os melhores atores se cansam de sorrir no fim de um ato. Não que eu esteja cansado de sorrir, embora de fato esteja cansado, mas apenas vim por meio desta para sujerir que mandem este link pro vulgo Pastor, pois ele anda
muito sumido; o que não é novidade, e como estamos nos dispersando cada vez mais, seria de grande utilidade o meliante ter acesso a este nosso espaço pseudo-intelectual. Digo pseudo por que nossos psiquismos estão ainda no frescor primaveril da verdadeira produção, então penso eu que ainda não temos o luxo de uma afirmativa destas, quando habitualmente estamos estudando na companhia de um cinzeiro ou uma lata de cerveja, com o monitor mostrando o site do orkut e a tv ligada num console de play2... Ora bolas! Então, sem mais delongas, pois a vontade de escrever mais é forte, termino, isto deveria ser apenas uma carta. Prometo voltar ao hábito destes posts, e peço o mesmo a vocês.
Carinhosamente, mas sem boiolice, Gabriel George
PS:mas animem mesmo,seus mancebos pandegos
sábado, 24 de janeiro de 2009
idéia // ação
Começar tarefas é muito mais prazeroso que dar cabo delas. Quando se inicia um pensamento, a impressão de manipular uma matéria ideal, em que consiste o ato, nos eleva, enquanto as definições, que impomos no desenvolvimento da idéia, nos frustram. Sistemática e demoradamente o método do processo nos cansa, até o ponto em que nos agradamos com as resoluções alcançadas no materializar do inicialmente intangível, é aí que nos sentimos a vontade para orgulharmos-nos da perda de paciência, e enfim dizemos que concluímos algo. Neste momento nos é permitido tocar a beleza.
A beleza está na exaustão da busca pelo sublime.
A beleza é a caça fracassada do sublime.
A beleza é uma mulher que envelheceu tentando definir seu formidável aspecto.
Vislumbrando o sublime, alcança-se no máximo a beleza.
Ninguém cria algo sublime, no máximo, de tempos em tempos, percebe-se algo que, ao se tentar compreender, apenas fará frustrar-se grandemente.
domingo, 11 de janeiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Tédium in vacancis
Contar uma piada sem graça alguma, nojenta, na hora do almoço em família, ou ainda na ceia de natal. Conversar sobre religião, ou melhor, DEBATER religião, num lotado bar de playboy com a gatinha com quem estudou no ensino médio, que te dava mole até então. Cortar assunto com uma ex deixando no ar a possibilidade de uma reprise dos melhores momentos passados, coisa bacana... dizendo que seu sovaco ta pingando e você precisa tomar banho imediatamente, por não aguentar mais a própria catinga. Arrotar asquerosamente na frente da avó. Repetir piadinhas até uma nova conotação de infâmia. E permitir que pensassem o que quisessem.
Quem nunca foi repreendido, repreendeu-se ou sentiu-se repreendido por algo considerado impróprio para uma determinada ocasião ou para qualquer ocasião?
Penso de suma importância questionar sempre os motivos reais e naturais de nossos hábitos mais antigos e banais. Só assim ponderaremos com justiça o que imaginamos coerente ou decente. Mesmo que seja a incoerência e indecência conceitualmente em suas formas mais puras! Legislando uma nova moral, e a ética não é tão diferente da moral, ou aceitando outra, a não ser aquela cegamente imposta, se o desejo é o de tomar como autoridade a verdade, é preciso avaliar imparcialmente essas premissas.
Somos todos muito mais artistas do que conseguimos ver, sempre vislumbrando momentos que, de fato, nunca existiram como os concebemos. Exercitamos quase sem cessar o tique-nervoso de adivinhar como o outro se sente ou o que pensa, o que ele sente de nós e pensa de nós, e ainda o que ele pensa que nós pensamos e sentimos, e o que pensamos e sentimos dele, e assim por diante. Daí infere-se como somos cegos atiradores. Quantos não agravaram pesadamente um ato, que por ventura, só com muito mau humor, poderia ser levado a mal, cometendo um pedido de desculpas?
Permitir que se pense o que for. É a atitude a qual me submeti num auto-experimento social que proponho, com o intuito de habituar-me a realizar, digamos, "diretamente" minhas vontades, sem me importar com a repercussão que tenham, não me inibindo com os agentes de inércia, medo e vergonha. A idéia é dinamizar minha resposta aos estímulos do mundo exterior. Fundindo atitude e ação, eliminar-se-iam as distorções de percepção pessoal e alheia de quaisquer eventos. Desse modo, sem os devidos preconceitos morais, fazemos um esforço maior e mais eficiente para cultivar/corromper em nós o que chamamos de civilidade. Uma flexibilidade da moral individual em prol de mais harmônica convivência em sociedade.
"Após esclarecida, determinada coisa deixa de nos interessar. O que queria dizer aquele deus ao aconselhar: 'Conhece-te a ti mesmo!' ? Significaria: 'Deixa de te interessares por ti! Torna-te objetivo!' E Sócrates? E o 'homem científico'?”
Nietzche
sábado, 3 de janeiro de 2009
espírito da atualidade (zeitgeist)
dando um tempo aos seus fígados? aos seus neurônios?
bem, graças a deus eu nasci com um ótimo fígado, excelente pulmão, e neurônios na média, que, sinceramente, não imagino qual deva ser... mas e juízo? Vós deveis até serem questionados pelos parentes mais conservadores: "Já tomou juízo menino?"
é claro que esta pergunta merece a: "não, é o único drink que não bebi"
deus não me deu juízo, e pior, assim como vós, meus caros, deu até muito pelo qual minhas mãos desajuizadas pudessem faze e repetir, de ações desajuizadas que minha falta de juízo poderia supor. Deu-nos beleza física e mentes sagazes, e estes atributos nos fluem pelas mãos e dedos como areia, em nossa vã filosofia hedonista e individualista.
no que pude fazer de falta de juízo, a lei de ausência de tempo de Einstein o sabe, pois segundo ela ainda o estou praticando em um tempo e espaço alternativo.
bem, no que tange o corpo, eu estou me purificando do Thc e do tabaco com louvores, assim como do álcool e também da indulgência de cotidiana que prestava ao meu primo; embora tenha de ser indulgente agora com meus pais, na casa deles.
no que tange ao espírito, se preferirem, mente, a estou revolucionando, e que cabe o sentido de revolver, decantar, mudar, mas não de aprimorar, pois seria pretensão demais; estou mais do que nunca encarando, às palavras de Pedro, irmão do thiagueras, encarando minhas quimeras.
saudades de vcs, e lembrei da minha senha, lezera neh doido, releva aew hehe
o/